Há uma tendência da nossa imprensa de considerar que somente no Brasil os taxistas estão tendo problemas e atritos com a entrada da Uber. Em grande parte do mundo, onde o transporte clandestino se instala, há questionamentos em relação às atitudes da empresa, de seu desprezo pelas leis dos países e, principalmente, pelo desrespeito pelo concorrente. Age de forma destruidora, sem se preocupar com as consequências sociais de suas atitudes. Mas nem todos os governos fazem pouco caso de sua sociedade, como está sendo feito em São Paulo.
Na China, o acordo entre a Didi e a Uber foi uma surpresa para o mercado de serviços de transporte chineses e levantou suspeitas que estão sendo investigadas por autoridades antitruste do país oriental.
O Uber não conseguiu usar , na China, suas táticas prediletas de entrar em países, destruindo a concorrência, ganhando consumidores com métodos criticados de dumping e pressionando os políticos. Diferente do Brasil, as empresas chinesas possuem apoio do governo e também do próprio consumidor local, que dá preferência a produtos e serviços identificados com sua cultura.
Carlos Laia
“A Voz do Taxista” na Câmara Municipal de São Paulo
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Pequim vai investigar fusão entre Uber e Didi na China
Autoridades governamentais alegam comunicação deficiente das duas empresas para abrir um processo de análise ao negócio. Possibilidade de ser criado monopólio também preocupa.
A junção das duas grandes concorrentes do mercado das boleias partilhadas na China está em risco de cair por terra devido ao crivo apertado das autoridades de concorrência do país.
A garantia é da pela CNN, que fala numa investigação do Ministério do Comércio chinês, iniciada devido à falta de informação prestada pela duas empresas sobre o negócio. De acordo com fontes de Pequim, o governo de Xi Jinping ficou desagradado com o silêncio de Didi e Uber e já questionou responsáveis da empresa chinesa.
O papel da Uber na fusão ainda não foi analisado, mas espera-se que os representantes da companhia norte-americana sejam contactados em breve para esclarecer os detalhes de um acordo que deixaria as duas empresas em posição de controlar quase totalmente o mercado chinês. A possibilidade de se verificar um monopólio é, aliás, mais um motivo de preocupação para o governo da China e poderá impedir a concretização da fusão.
Uber e Didi chegaram a acordo no mês de agosto para juntarem os negócios no território chinês, depois da empresa norte-americana reconhecer que não conseguiria assumir a liderança no mercado sem perder milhares de milhões de euros. É ainda desconhecida a decisão das autoridade chinesas e não se sabe sequer o risco real do negócio ser bloqueado pelo Ministério do Comércio.
Fonte: Notícias ao Minuto
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