Não tenho qualquer vínculo com o SIMTETAXI e com qualquer outra entidade da classe. Fiz uma escolha por um ideal.
Em minha trajetória de mais de quinze anos como taxista, sempre observei com muita atenção os acontecimentos que envolvem a categoria e também as atitudes daqueles que estão à frente da classe.
Em minha passagem pelo Simtetaxi- Sindicato dos Motoristas Trabalhadores nas Empresas de Táxi de São Paulo foi uma das grandes oportunidades que tive de observar com mais afinco todas essas características do setor e acabou sendo também um grande aprendizado, assim como todas as demais experiências da minha vida.
O momento não poderia ser melhor. Os desafios que tínhamos pela frente exigiam muita dedicação e uma disposição sem medida, caso quiséssemos descortinar um novo horizonte para a categoria. Lembro que ao me reunir pela primeira vez com o Presidente Antônio Matias Ceará fiquei empolgado com as suas ideias, que considerei sensacionais, tais como requalificação dos taxistas, mudança na estrutura do DTP, entre outras. Todas aquelas que eu já discutia a longa data com meus colegas de profissão.
Diante dessa proposta não tive dúvidas em aceitar o convite para colaborar na diretoria do Sindicato. De março a dezembro de 2015 procurei atuar de forma irrepreensível, sempre atento para nunca tomar qualquer atitude que prejudicasse o sindicato ou a categoria. Cumprindo sempre com minha função, procurei ser leal à entidade, mas principalmente leal aos meus objetivos de propiciar melhores condições profissionais para os taxistas.
Em determinado momento percebi que não era mais possível exercer a minha função da forma que foi proposta, de acordo com meus princípios que até hoje norteiam minha ações: transparência, respeito à categoria e nunca atuar de acordo com uma política partidária, atitudes essas que sempre desagradaram e foram contra os anseios dos taxistas.
Também defendi e defendo que qualquer entidade que represente a categoria, deve tomar decisões ouvindo o que os taxistas têm a dizer. É preciso consultar essas opiniões e por fim, estando essas embasadas, decidir pelo bem comum. Nunca deve ser uma decisão de um único líder, se assim podemos chamar alguém que tem atitudes individualistas mesmo quando seus assessores são contrários a esse tipo de comportamento.
Diante do que aprendi com minhas experiências, optei por tomar um novo rumo na vida e defender aquilo que acredito. Inicialmente, sem colaboração de qualquer entidade, investi no que acreditei ser um primeiro passo para ajudar os taxistas e criei o programa “A Voz do Taxista”.
Já era uma marca que utilizava para o blog que tinha a mesma finalidade de colaborar com os profissionais do setor. Ideia essa que, infelizmente, foi recusada pela direção do sindicato. Finalmente, pude confirmar que minha escolha de sair do sindicato foi acertada. No segundo mês de programa já tínhamos um número de dois mil ouvintes.
Fiz a opção por um ideal.
Por meio do programa pude prestar um serviço aos taxistas. E acredito que acertei, pois A Voz do Taxista foi de fundamental importância para os taxistas, especialmente os do Táxi Preto, que não eram sequer amparados pelo DTP, que não estava preparado para atendê-los.
A minha filiação ao PTN Partido Trabalhista Nacional foi uma nova porta que se abriu para continuar a luta na qual já estava engajado há muito tempo. Tenho consciência do momento delicado que atravessamos na política nacional, mas principalmente tenho a convicção de tudo que precisamos fazer para reconquistar os espaços invadidos pelo transporte clandestino.
Não tenho vínculo algum com o SIMTETAXI e nenhuma outra entidade da classe, meu compromisso é com os meus ideais, com os taxistas e nossa luta para por fim aos desmandos que estamos enfrentando por parte das autoridades.
Carlos Laia
“A Voz do Taxista”
Novo Táxi SP – Embarque nessa ideia
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